O
Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, vinculado à
Secretaria Municipal de Assistência Social, encerrou os trabalhos do
1º semestre com os grupos de convivência de mães com filhos de 0 a
6 anos do Bairro Santo Antonio, União, Pitaluga, Serrinha, Anchieta
e Recanto das Acácias no dia 10 de julho de 2012, marcado pela
presença de todas as participantes e pela alegria das crianças
saboreando o lanche com refrigerante oferecido ao final do encontro.
Também
nesta mesma data foram encerrados os trabalhos com o grupo de
Desenvolvimento Familiar, sendo que, desde o início desses grupos,
em 2010, muitas mulheres já passaram por estes serviços, sendo que
a cada 6 meses os grupos são renovados, conforme
orientação contida na Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais, de
modo a ser atendido o maior número possível de usuárias de cada
comunidade referenciada neste CRAS.
Ao longo destes
trabalhos, ao final de cada semestre é efetuada uma avaliação dos
trabalhos realizados e pudemos observar a melhora na autoestima, na
autoconfiança, na tomada de decisão, na mudança de atitudes
(retomada dos estudos, realização de cursos, inserção no mercado
de trabalho, dentre outros), superação e valorização da vida,
melhorando, consequentemente, suas relações pessoais e sociais e
fortalecendo os vínculos familiares. Temos relatos de várias
mulheres que conseguiram sair da paz envenenada da acomodação,
lutando, superando e conquistando suas metas e sonhos, resgatando
pouco a pouco sua cidadania.
Lembramos
que
os
grupos
estão abertos para novas participantes, sendo que os
de
mães com crianças de 0 a 6 anos tem como foco o desenvolvimento de
atividades com crianças e seus familiares, objetivando o
fortalecimento de vínculos familiares, bem como a prevenção de
vulnerabilidade e risco social. Quanto as crianças,
ficam sob os cuidados de uma orientadora lúdica, a qual desenvolve
atividades numa brinquedoteca, com acesso a brinquedos educativos que
propiciam o desenvolvimento, socialização e brincadeiras
fortalecedoras de vínculos familiares.
Este
é
um
trabalho gratificante quando vemos o crescimento das pessoas que
participam destes grupos, seja tendo suas necessidades atendidas,
seja construindo e lutando pelos seus sonhos, mas, ao mesmo tempo
difícil, pois muitas pessoas são convidadas a participarem dos
grupos, porém não demonstram interesse em vir até o CRAS, pois
acostumaram-se a “receber o peixe e aqui ensinamos a pescar”, o
que dá muito mais trabalho, em compensação apropria-se de
informações que desenvolvem a cidadania e o empoderamento das
famílias.